Saudades Infinitas...
Pai, que ao chegar da labuta,
No cansaço morno da luta,
Contava-me, fitando o infinito
Histórias de lugares distantes;
Terra de seus ancestrais...
Pai, que em noite longa e calada,
Ninava-me com antigas canções que falavam em paz,
Falava de amor.
Até chegar o sono, até cessar o pranto, até passar a dor...
Pai!
Guerreiro a guiar o meu caminho, entre pedras entre espinhos, em busca do amanhã. Meu velho pai!
Meu herói primeiro, meu velho guerreiro, meu solitário parceiro;
Ensinou-me a singrar os rios...
Hoje, caminho por onde nunca passamos,
Por terras que nunca pisamos.
Velho pai, meu amigo.
Ensinou-me a arar a terra, plantar a semente, colher o fruto,
Pescar o peixe, a ouvir e a calar...
Só não me ensinou a viver sem VC...
Saudades INFINITAS...
Meu velho Chico Inácio
Dr. Rair de Souza
Advogado
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