segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A Chegada do Prefeito Chico no Céu

 
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O Seu Chico foi ao céu
E pediu o seu ingresso.
Disse: - Eu quero entrar!
Fui prefeito de sucesso,
A todos os eleitores
Fiz todos os favores.
Abra a porta, te peço!

São Pedro disse assim:
- Olhe, Francisco Cristino,
A coisa não é assim, não!
Vá cumprir o seu destino,
Tem uma pena a pagar,
E agora não pode entrar
Neste sagrado recinto!

- Então qual é o problema?
Juro que isso não sabia!
Abra a porta, caro santo,
Tu és apenas o vigia!
Fui prefeito no sertão,
Agradei o meu povão
E rezava todo dia!

- Tenha calma, senhor Chico!
Respeite a autoridade,
Tenha mais educação,
Peça-me com humildade,
Pois aqui não há prefeito,
Favor, peça com mais jeito,
Deixe a popularidade!

- Se foi um bom homem público,
Se foi ótimo prefeito,
Vejo o que posso fazer,
Talvez daremos um jeito.
Mas se maltratou o povo,
Se foi aquele estorvo,
Aqui eu não lhe aceito!

- Quem manda não é você!
Vá falar com seu patrão.
Diga que é o Chico da Bomba,
O homem arrasta-povão,
Se não, chamo a minha gente,
Arregaço este batente,
Boto tudo aqui no chão!



- Você acha que pode tudo?!
Lá na terra, até podia!
Porém aqui não se engane,
Tem a ordem todo dia.
Chame quem você quiser,
Não abro, não lhe dou fé,
Assim não dou garantia!

- Ô São Pedro, o que é?!
Ora, é um ex-prefeito!
Deus disse: - O que ele quer?
- Quer entrar de qualquer jeito!
Não conhece o seu lugar,
O portão ele quer quebrar,
Dizendo que é prefeito!

- Senhor, então o que fazer?
Disse Deus: - Vamos julgar.
Aqui não é prefeitura,
Aqui é outro lugar.
Peça que tenha paciência,
Peça que tenha prudência,
Seu caso vou estudar!

Quando Deus abriu o livro,
Estava tudo anotado,
Estava tudo escrito,
Selado e carimbado.
Deus logo reconheceu:
Prefeito assim não nasceu,
E então foi perdoado!

E disse: - Chico, homem bom,
Sei dos seus pecados,
De você ouvi muito falar.
Mas tenho um recado:
Foi um chefe trabalhador,
Um homem empreendedor,
Merece ser agraciado!

No livro do julgamento
Tá o que realizou,
O que é bom e o que mal,
Tudo o livro registrou.
Todas aquelas fraquezas,
As suas ações benfazejas,
Vi que ao povo agradou!

Disse São Pedro: - Pois entre!
Agora sei da verdade!
Ninguém vem sem julgamento,
Sei que fez a caridade.
Mesmo sendo pecador,
Tinha fé com muito ardor
E muito fez à cidade!

- Fez muito por Ubaúna,
Aroeira e Araquém.
Governou com muita fibra,
Fazia sem olhar a quem.
Elegeu seu sucessor,
Foi um grande vencedor,
A ti o povo queria bem!

De todas as suas obras,
Falo da mais importante,
Cito a água da Cagece,
É o livro que garante!
Abro-te a porta pra entrar,
Foi o melhor do lugar,
Foi prefeito atuante!

Entre no jardim eterno,
Viva na paz e no amor,
A vida agora é outra,
Sinta a luz do Criador.
Esqueça a sua velha Palma,
Agora mantenha a calma,
Seja um servo do Senhor!



   * Davi Portela é professor em Coreaú
Recebido por e-mail


O MANEPA, ONTEM E HOJE

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O leitor escute agora
Uma honrada história.
É de um cabôco limpo,
Está em minha memória.
Falo do amigo Manepa,
Homem de luta e gloria!

Tem o passado honroso,
Não cometeu indecência.
O que fala e escreve,
Nunca foi só aparência,
Teve briosa juventude,
E é homem de ciência!

Hoje trabalha no banco,
Sua vida é livro aberto,
Nem de longe é incógnita,
Tem o endereço certo!
É professor e bancário,
É um cronista esperto!

Pois quem for homem de bem,
Do seu lado deve estar.
Trabalha honestamente,
Pra sua receita ganhar.
Vive só pra sua prole,
É pai muito exemplar!

(Davi Portela) 
Fonte: Coreausiara

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O ROCEIRO E A COIVARA

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Não dá mais para mudar
O que é modo de vida.
Da roça vive o pobre,
Eita que vida sofrida!
Mesmo naquela secura,
Pede a Deus nas alturas,
Benção, coragem e guarida!

O roceiro vive assim:
A enxada é seu trator,
O fogo é limpa chão,
Eis aí o seu labor!
O suor a cair na terra,
Mas não reclama nem berra
Tudo faz com muito amor!

Quando broca o roçado,
Ajunta logo a coivara,
O garrancho espinhento,
Faz aceiro, juntas as varas.
Lá vai fogo, São Lourenço!
Vai ter inverno, assim penso!
E tira o suor da cara!

(Davi Portela) 
Postado por RM no foco


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

INTERIOR, VIDA BOA


Nasci no interior,   
Vi a velha caximbeira
Fumando o seu pau-ronca,
Era aquela fumaceira!
Foi a doutora do sertão,
Maria Batista, a parteira!

Nos idos de 78,
Deixei meu solo-torrão,
Cheguei a minha velha Palma,
Com trapos em caminhão,
Porém, nunca  esqueci
Aquele lugar, meu chão!

Foram tempos campesinos
Os meus anos de criança
Tudo era natural:leite...
O arroz... ah! que abastança!
De quando em vez, lá eu volto
Pra reviver minha infância

   (Davi Portela)

Matutagem no Sertão

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 Cena comum no sertão. A vizinhança se reúne e em clima de festa realizam a chamada matutagem. O trabalho coletivo começa deste o abate até a cozinha onde as mulheres se juntam para a realização da tarefa de cozinhar a fuçura (víceras) que será o prato principal do dia, enquanto que os homens cuidam do retalhamento da carne e da tradição de salgar e colocar para secar no sol.
Uma tradição que ainda é cultivada em algumas localidades da zona rural é a chamada vizinhança, ou seja, ato de dar ou presentear os vizinhos com um pedaço de carne, atitude que será recíproca por todos das proximidades.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

"SIGNIFICATIVA CONTRIBUIÇÃO "

   Nenhum professor de História poderá contar a História do Brasil, sem falar da maravilhosa contribuição negra. Essa gente (os negros) sofreu muito até aqui e carregou, por todos esses anos, a canga da produção de alimentos e de tantos outros produtos que consumimos.
   Dizem que o racismo está dimimuindo. Pode está. Mas muito lentamente. Ainda existe muito preconceito velado. Como diz em sua obra o professor Milton Santos: 'A sociedade brasileira sempre olhou o negro de forma vesga!'.
   Cabe a cada um de nós, varrer um pouco dessa cinza do racismo todos os dias, para que possamos chegar um dia a uma sociedade que se perceba. Que se perceba negra, branca,índia, etc. Somos o resultado do caldeamento de várias raças, graças a Deus!
   Daí vem a nossa boniteza (e não beleza), como queria o magistral Darcy Ribeiro.Se você é negro, o meu abraço mais fraterno !"


   João Teles de Aguiar
   Fortaleza-CE.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Tributo ao Seu Alexandre Capoeira

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Seu Alexandre Capoeira
Foi um homem de primor,
Instruído e informado,
Proseava com rigor
Da Radio Club ouvia
Do salário, o seu valor.

Foi muito conhecedor
Do enfermo que morreria.
Quando fitava o doente,
Logo esperança perdia
E a família tinha medo
Do prenúncio que ouvia.

Já foi maior delegado
Ao prender,  ninguém soltava.
Foi coveiro da cidade
Disso ninguém duvidava
Pois guardava o campo santo
E sempre à porta estava.

Foi o homem mais teimoso
De toda a redondeza.
Digo e não peço segredo
Afirmo com a certeza,
A teimosia foi sua marca
Ao contar suas proezas.

Aqui fica o meu respeito
E pêsames à família.
Dona Maria Capoeira,
Sua esposa e simpatia
Foi um autêntico casal
No amor, sempre vivia.


Davi Portela

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A trajetória dos trabalhadores do carnaubal

A produção de pó cerífero de carnaúba, em 2008, somou 18.468 toneladas em todo Brasil. O maior produtor nacional é o Piauí, com 12.454 toneladas, ou 67,4% do total produzido no País, na segunda posição está o Ceará, com 5.492 toneladas.

No ranking dos 20 maiores municípios produtores, oito são cearenses: Granja, Camocim, Coreaú, Santana do Acaraú, Moraújo, Morrinhos, Cariré e Uruoca.

Em conjunto, os 20 maiores municípios produtores foram responsáveis por 55,2% da produção nacional de pó cerífero de carnaúba em 2008.

A industria do pó da carnaúba vai desde a produção de velas até a confecção de chapéu artesanal, o que pouca gente sabe é que para que se chegue ao produto final uma longa jornada é percorrida.


A reportagem do Blog Publimarkes acompanhou um dia de trabalho e toda trajetória dos trabalhadores diarista do carnaubal bem como cada etapa da palha da carnaúba até que se chegue ao chamado ouro branco e conversou com arrendatário Francisco Filho que está no ramo há 16 anos. Ele conta que trabalhar durante todo verão com uma equipe de 20 homens é preciso acima de tudo muita coragem, pois tem muito dinheiro em jogo.

Durante todo verão, especificamente nos meses de agosto a dezembro, tudo começa com a figura do arrendatário que é o responsável pela contratação dos trabalhadores braçais que executarão desde a derrubada da palha até a organização dos molhos de palhas secas.

Decore bem esses nomes: vareiro, aparador, desenganchador, carregador, estendedor, riscadeiras, etc.



Numa série de reportagem que iremos mostrar a partir de agora você irá conhecer passo a passo a jornada de trabalho dos trabalhadores do carnaubal.
Nas fotos você pode ver como todo trabalho se inicia. O vareiro com uma longa vara de bambu e pequena foice na ponta derruba as chamadas palhas brabas e também os olhos de carnaúba. 

Entra em sena a figura do desenganchador de palha que tem a função de tirar as palhas que ficam enganchadas na vegetação e deixar no chão.


Na seqüência o aparador de palha com uma faca afiada tira o talo espinhoso e faz os molhos de palhas para que sejam carregadas. 


Um outro personagem se responsabiliza para pegar os molhos de palhas espalhadas no mato e coloca-las num local de fácil acesso.

O carregador coloca as palhas nos animais, que levarão até o lastro.


O estendedor tem a função de espalhar toda palha no solo de forma que fiquem assim divididas: palhas braba, mediana e olhos, de forma que fiquem secas pelo sol.

A hora do lanche comunitário, o cardápio é rapadura com biscoito ou ainda café. 



Depois que as palhas estão secas, os trabalhadores farão novamente o serviço de junta-las e fazer molhos que serão amontoadas . Os olhos seguirão para um quarto fechado onde passará por outro processo.



As chamadas palhas brabas são cortadas com uma máquina que tem a função de triturar a palha e separar o pó da carnaúba que é denominado de pó preto que será ensacado e vendido no quilo para a industria.

 


As palhas trituradas recebem o nome de bagana que será espalhada na terra e servirá como adubo para a plantação. 


Com relação as palhas denominadas de olhos, estas passarão por um processo para a retirada do pó branco. E as palhas servirão para a confecção do chapéu.




A riscagem da palha é feita por mulheres que tem a pratica de separar a unidades de palhas e riscar a costa do olho da palha para facilitar a retirada do pó branco.



Depois de riscada a palha vai para a chamada prensa de madeira que recebe de forma braçal pancada de cacetetes até que o pó caia sobre o chão.


Os olhos de palhas são feitos molhos em quantidades de 100 unidades que serão vendidas para a confecção do chapéu de palha artesanal. A confecção do chapéu de palha abordaremos em outra reportagem.



terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O Profeta popular e suas experiências


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Chegada à quadra invernosa muitas são as previsões com relação o inverno, seja a FUNCEME, seja os profetas das chuvas cada um tenta prever a sua maneira como será o inverno durante os próximos meses.
A nossa reportagem conversou com o profeta popular Sr. Antônio Florêncio que é natural do município de Meruoca e que há vários anos reside na localidade de Breguedorff no município de Coreaú.
Perguntamos sobre a época em que ele começou a fazer previsões, ele nos respondeu que desde muito jovem começou a observar os astros e a atmosfera nos últimos dias de dezembro e também no inicio de janeiro. Falou que sempre costuma plantar com a terra ainda seca, pois acredita nas suas previsões embora não tenha 100% de acertos.
Com relação o ano de 2010 o profeta prevê que teremos um inverno com fortes chuvas e grandes enchentes. Essa previsão segundo ele se deve a algumas observações que vem fazendo desde o natal. Uma delas seria observar a chamada barra do natal ao amanhecer do dia 25 de dezembro.
Com suas palavras o Profeta das chuvas disse que a barra do natal estava fechada de um lado para o outro do nascente indicando o bom inverno no ano de 2010. Outra observação que ele vem fazendo é com relação as sete estrelas que nesta data se desloca do poente e já está se aproximando do meio do céu posição que indica que teremos um grande inverno.
O senhor de Antônio Florêncio fez questão de dizer que o mês de janeiro será mesclado de chuvas e sol, porém os meses de fevereiro, março, abril e maio serão de muitas chuvas e que poderá chover até o mês de junho.
Pra finalizar ele acrescentou que já plantou e que na data de hoje 04 de janeiro já tem milho e feijão nascido.



Professor Davi Portela fala sobre o rio Coreaú



Lembro com saudosismo e movido por sentimento telúrico, o Rio Coreaú em tempos idos. A velha barragem fazia a festa de nossa gente. Ao primeiro sinal das águas que corriam no seu leito, o rio era só festa! Lembro a velha canoa do seu Valto transpondo  as pessoas que vinham das localidades adjacentes, as moças a tomar banho de sol na margem direita. O “rabo da gata” foi palco de muitos carnavais. Quem não lembra do “Bico doce” travestido de mulher dançando a machinhas de carnanavais?A água, apesar de ser barrenta, não representava perigo à população. E hoje, o rio chora, agoniza pedindo respeito e socorro!! Aquele que, por muito tempo, representou diversão e entretenimento, agora se ressente ante a poluição advinda dos esgotos a céu aberto, ao lixo jogado a sua margem, às construções desordenadas, às queimadas das mata sciliares. Enfim, o rio está morto! !Se pudesse falar, com certeza, diria: “Não queimem meus cabelos.Não joguem veneno nas minhas águas.(...) O meu destino, as minhas veias e o meu sangue estão em suas mãos.”(Poema Rio Coreaú, de Benedito Lourenço). Infelizmente, o que há no nosso rio são águas de esgotos e ribanceiras de lixo. Que as autoridades competentes façam um projeto de revitalização. Ele representa a nossa memória, emprestou nome à cidade. Preservemos, pois, o que resta!Ele é parte de nossa HISTORIA, uma vez morto, morta está a nossa memória.
Davi Portela

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Salvem o Rio Coreaú

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Ontem ele era o orgulho da minha cidade e do meu povão
Hoje está agonizando pedindo socorro para a população
Ele não muito distante era limpo e belo bonito de ver
Hoje o rio é só sujeira e sem a sua ajuda sei que vai morrer.

Lembro daquelas cacimbas de águas azuis
Que tanto nos serviu
Hoje tudo está cercado, cortaram a ingá,
E queimaram os paus do rio
Acabaram com os banhos, e com as ribanceiras
Que tanto pulei
Se isso trouxe vantagens, por favor, me expliquem
Por que eu não sei.

Os pulos da ponte velha, os bodós que a gente
Pegava com as mãos 
Brincadeiras sobre as moitas dos escama peixes
Até os socavões
O campinho da barragem, o poço do carro,
Nada existe mais
Tudo por culpa de um povo que ao invés
De ir pra frente está andando pra traz.

Vamos juntar eu e você pra e encarar o desafio
De salvar o nosso rio e não o deixar morrer (bis).

Quando chegava o inverno a nossa barragem
Virava atração
Muitos banhos e pescarias o nosso rio era
A nossa diversão
Hoje dar até nojeira aquela sujeira pior não se viu
Vejam só tem porco e lama, muriçoca, lixo,
E esgoto no rio.

Vamos juntar eu e você pra e encarar o desafio
De salvar o nosso rio e não o deixar morrer (bis).

Autor: B. Gilson (Manchão)

O rio Coreaú e o Inverno

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Foto: Manchão
No inverno do ano de 2009 o município de Coreaú talvez tenha sofrido a maior enchente de toda sua história, causando um prejuízos, destruindo residências, plantações e deixando pessoas sem teto. Foi angustiante vivenciar e testemunhar todo o sofrimento de um povo, e sentir-se impotente diante da força da mãe natureza, mas, por outro lado, foi gratificante ver o espírito de solidariedade da população e da atual gestão em ajudar as famílias atingidas pela enchente.  

Minha preocupação e com certeza de muitos que residem às margens do rio Coreaú é que já estamos no ano de 2010 e as águas do rio ainda apresentam um bom volume com relação aos anos anteriores e as chuvas começaram ainda no final de dezembro de 2009 aumentando assim a possibilidade de novas enchentes.
Fotos atuais mostram a situação do Rio e nos deixa um alerta para o inverno de 2010, pois a quadra invernosa já se se iniciou e poderá causar transtornos a vida dos moradores dos bairros atingidos.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

O homem do campo prepara o solo e espera um bom inverno em 2010



Roçado queimado e pronto para o plantio

Durante os últimos seis meses do ano sob o forte sol o homem do campo prepara a terra para o plantio e cheio de fé e esperança espera a chuva cair no sertão na certeza de um bom inverno que trará muita fartura e alegria.    
Tudo começa na escolha da mata que passará por um longo processo de transformação que se inicia no corte das árvores (broca), rebaixamento dos galhos e retirada da madeira que servirá para cercar o terreno. O “aceramento”, ou seja, a limpeza dos arredores do roçado para que no momento da queimada o fogo não ultrapasse as delimitações do terreno e em seguida a cerca de madeira para proteger a plantação dos animais enceram uma dura jornada que é repetida a cada ano.  
Com a chegada do mês de janeiro o sertanejo espera agora as bênçãos de São José para que o inverno se inicie e que uma nova jornada aconteça desde a plantação da semente ate a colheita da safra.
O inverno já começa a dar sinais de que começará cedo, várias precipitações aconteceram nos últimos dias do ano e hoje dia 1º de janeiro já choveu em Coreaú.